10 Dicas Para Uma Loja Online de Sucesso

10 Dicas Para Uma Loja Online de Sucesso

Tenho a minha loja online. E agora? 10 Dicas para uma loja online de sucesso!

Há quase 2 anos que a Covid-19 veio mudar a nossa vida, as nossas rotinas, a forma como nos relacionamos com os outros, como trabalhamos ou como compramos.  Ficámos confinados, uma após outra vez, mas não ficamos isolados do Mundo, graças à Internet.

Em plena pandemia, e com as lojas físicas fechadas, os portugueses ficaram ligados e compraram mais do que nunca – em 2020, o mercado terá crescido 60%, o que representa um salto de cinco anos! Em Portugal, o valor estimado de utilizadores de comércio electrónico é de 5,1 milhões de euros em 2020 e deverá atingir os 5,3 milhões de euros, este ano, revela o Statista.

Compras online em percentagem de cidadãos que usaram internet:

Neste Contexto, foram muitos os empresários que, com as suas lojas físicas encerradas no contexto da pandemia, viram no e-commerce a “salvação” para os seus negócios. De facto, são muitas as pessoas que acreditam que, assim que a loja está online, no dia seguinte, já terão 200 pedidos mas não é assim que funciona! Nem nas lojas físicas, nem nas lojas virtuais.

A realidade é que, para uma loja online começar a ter retorno, é preciso que as pessoas saibam que ela existe. Acreditar que basta a loja estar online que as pessoas vão chegar até ela só por uma pesquisa no Google, é uma enorme miopia.

Para isso, é preciso trabalhar (e muito!). Não basta fazer anúncios de Google Ads (são importantes, sem dúvida, até para ajudar a posicionar e rankear o site no Google), se assim fosse, seria fácil! É preciso estar – e bem! – em todos os canais, seja nas redes sociais, no blogue ou até mesmo na app da loja.

 

Deixamos abaixo 10 dicas que vão ajudá-lo a ter uma loja online de sucesso:

1. Trabalhe a sua marca

Antes de lançar a loja online, é importante definir uma identidade para a marca que ajude a transmitir o “mood” e com a qual o público-alvo se identifique. Para isso, não basta criar um logótipo, é necessário desenvolver toda uma linha gráfica de comunicação, definindo cores, imagens-tipo, tipografia, etc. Outro aspeto muito importante (E que não deve ser – nunca! – descurado é a qualidade das fotografias dos produtos. Se as fotografias não “venderem” bem o produto, pode ser um fator de rejeição por parte do consumidor. As fotos devem ser únicas e autênticas, ou seja, não vale ir buscar imagens / fotografias ao Google ou a sites concorrentes, if you know what I mean 😉 Para além disso, hoje, mais do que nunca, a aposta em conteúdos próprios de vídeo que possam ser colocados no Youtube (motor de busca de vídeo mais utilizado no mundo) são fundamentais para que o potencial comprador possa ter uma melhor perceção do produto, das características e das suas vantagens.

2. Desenvolva um Plano de Marketing (Digital)

A estratégia é o pilar de qualquer negócio. Sem ela, a loja online será apenas mais uma ilha no gigante oceano da internet. Sem ela, não é possível definir nem onde nem como queremos chegar a determinado objetivo.

Ao elaborar o plano de marketing digital deve considerar sempre uma estratégia de comunicação omnichannel , tirando partido de todas as ferramentas disponíveis, tanto online como offline.

Para além disso, é crucial fazer uma segmentação do seu mercado (não é possível chegarmos a todos os consumidores, por isso, temos que escolher aqueles a quem queremos vender) e definir as personas digitais. Só assim, poderemos orientar a nossa estratégia e os conteúdos para as pessoas certas que têm uma necessidade efetiva daquilo que temos para lhes oferecer.

A análise da concorrência é outro fator crítico. Saber quem são os concorrentes, o que estão a fazer e de que forma estão a comunicar com o seu Target é fundamental para podermos diferenciar-nos. Escolher os canais de comunicação onde vamos estar presentes e definir um plano de meios é outra das etapas importantes para chegar ao nosso cliente na sua jornada de compra (importa, por isso, conhecer o mapa de jornada do consumidor para poder impactá-lo, nos momentos críticos, com ações assertivas. Sem um funil de vendas bem definido e trabalhado nos diferentes canais, podemos não sair nunca da fase de atração de visitantes para a loja online, sem conversões efectivas. Por último, mas nem por isso menos importante, é definirmos objetivos e KPI´s – Indicadores de Performance, fundamentais para podermos analisar e corrigir eventuais falhas.

Se o que acabou de ler lhe pareceu “chinês”, não entre em pânico! Pode sempre aprender mais sobre Marketing Digital num curso ou confiar no know-how de uma agência – recomendamos uma “5 estrelas” – a Boomer 😉 – para desenvolver e pôr em prática o plano de marketing digital do seu e-commerce. 

3. Aposte (muito) em SEO – Search Engine Optimization

O conteúdo é uma das melhores formas de levar visitantes para a loja online e transformá-los em clientes, por isso, use e abuse dele! Criar textos e vídeos interessantes e relevantes para o consumidor e publicá-los no seu e-commerce, por exemplo, numa área de “blogue”, é uma forma eficiente de atrair potenciais clientes e ainda criar o envolvimento necessário que o levará à compra. Não acredita? Uma pesquisa da “Demand Gen Report” identificou que 47% dos compradores consomem entre 3 e 5 conteúdos de uma marca antes de se sentirem seguros para entrar em contacto e 72% dos profissionais de marketing reconhecem que criar conteúdo relevante para o público é a melhor forma de ser encontrado pelo cliente, de acordo com a Ascend2.

As principais origens do tráfego são os motores de busca, seguido das redes sociais, por isso, todos os conteúdos que forem produzidos e associados à marca são de extrema importância.

Mas SEO significa trabalho constante! Não só a otimização da loja online, naquilo que são os conteúdos, mas também na experiência que o utilizador tem na mesma. Para isso, existem várias ferramentas – algumas gratuitas – de análise do comportamento do site (Hotjar, Lucky Orange, Mouseflow, Crazy Egg, etc.) que pode (e deve!) usar com frequência. 

4. Invista nas Redes Sociais

Como tivemos oportunidade de desenvolver no artigo “Redes sociais: 5 Mitos que as empresas devem ignorar” as redes sociais são excelentes ferramentas para aumentar a visibilidade do negócio, aportar valor à marca e gerir a sua reputação online. 

As pessoas não estão apenas no Facebook. Estão no site que dá uma dica de uma receita ou naquele que mostra como cortar a relva. Ouvem música no Spotify, lêem um livro no Kindle ou visualizam um podcast no Youtube. É preciso estar nesses canais também, mas com algo relevante, inovador e ,acima de tudo, que ajude a criar envolvimento com a marca.

Mas, naturalmente, não temos que estar em todas! Devemos, sim, estar naquelas que fazem sentido para o negócio e onde, idealmente, o nosso cliente está.

Nas redes sociais não podemos pensar só em vender, é preciso ter um plano de conteúdos do que o seu cliente gostaria de ver. Por exemplo, se vende utensílios de cozinha, ofereça receitas que o consumidor possa fazer com os seus produtos.

5. Crie Conteúdos para um Blogue

Para uma estratégia de médio e longo prazo, e para ajudar a trabalhar SEO, aposte num blogue. Invista em posts atemporais, que não percam valor ao longo do tempo e que possam ajudar na decisão de compra do seu cliente. O blogue aumenta a credibilidade e ajuda muito no posicionamento no Google, pois quanto mais conteúdo autêntico da marca tiver, melhor classificado será pelo motor de busca.

Como vimos no artigo “O conteúdo é Rei! Viva o Conteúdo”, ao apostar numa boa estratégia de conteúdos, a marca consegue trabalhar a sua presença nos motores de busca ou nas redes sociais, de forma orgânica, com vantagens a médio / longo prazo, pois estará a produzir conteúdos e a trabalhar Keywords estratégicas, oferecendo conteúdo relevante para o seu público  e criando envolvimento com a marca.

6. Faça Anúncios pagos

Não adianta apenas criar conteúdo, é fundamental apostar na divulgação da loja também, com anúncios  pagos, seja em Facebook Ads ou Google Ads, por exemplo.

Em média, 98% das pessoas entram nos sites e não compram. Claro que é preciso chamar o maior número de pessoas para o site para aumentar o lucro, mas porquê esta taxa de rejeição tão alta? Porque os sites são frios, não “conversam” com elas. É aí que entram as estratégias de remarketing. Para que o visitante volte à loja online e, numa segunda oportunidade, feche a compra.

7. Defina uma estratégia de E-mail Marketing

Será que o email marketing ainda traz resultados? Como qualquer boa estratégia, claro que sim! Mas só se estiver alinhada com o seu objetivo e público alvo. Então, evite as Bases de Dados compradas (até por questões de RGPD) e crie a sua própria lista de contactos. Para captar mais e-mails, opte por colocar um campo de subscrição de newsletter bem visível no site e/ou um POP-UP de desconto para a primeira compra, por exemplo.

A partir daí, mantenha uma comunicação regular com os subscritores, enviando conteúdos interessantes e relevantes e Campanhas com ofertas especiais, por exemplo.

A estratégia de email marketing pode ser complementada com uma estratégia de SMS Marketing.

Uma das grandes vantagens do email para o e-commerce é a possibilidade de criar automatismos, por exemplo, email de boas-vindas, email de aniversário, email de aviso de Stock, email de alerta de carrinhos abandonados, etc.Em média, 75% dos carrinhos de compras são abandonadosE-mails de carrinho abandonado enviados dentro de 20 minutos possuem uma taxa de conversão média de 5,2% (SaleCycle), por isso, é crucial automatizar este envio para aumentar a taxa de conversão.

8. Associe a sua marca a Influencers

Uma das apostas das marcas passa por fazer parcerias com influenciadores que podem “dar a cara” pela marca, fazer reviews, testar produtos e partilhar com a sua comunidade de seguidores. A escolha da pessoa certa é muito importante pois deve estar alinhada com os valores da marca. Estes influenciadores podem ajudar a credibilizar a marca e os produtos e até oferecer descontos especiais com promocodes personalizados aos seguidores.

9. Analise as Estatísticas

Ter um e-commerce exige dedicação, conhecer o cliente, o que as pessoas procuram, como, onde e o que mais compram. Saber quem são os curiosos versus quem compra. Para ter acesso a estes dados é imprescindível ter o Google Analytics ligado à página, assim como os Pixeis devidamente instalados no Google Tag Manager, por exemplo.

10. Avalie e aposte na melhoria contínua

Não é porque a sua loja está online que nunca mais será alterada! Analise o desempenho da loja e perceba quais os pontos que precisam ser otimizados para criar uma melhor experiência para o consumidor (velocidade, métodos de pagamento, experiência de compra, botões, etc.). Estude o tráfego e veja em que páginas os visitantes costumam desistir da compra ou têm dificuldades de navegação. Aplique inquéritos de satisfação e recolha informações sobre a experiência de compra online. As percepções do consumidor são valiosas e vão ajudá-lo a criar um e-commerce ainda melhor e mais eficiente!

“Novos tempos exigem novas estratégias” – esta é, na nossa opinião, a frase-chave para todas as ações das empresas, seja online ou offline. Sem uma estratégia omnichannel sólida, que integre os diferentes canais, numa ação coordenada e consistente, a experiência de consumo dos clientes poderá ser negativa, comprometendo a sua relação com a marca, hoje e no futuro, como explorámos no artigo “7 Pecados Digitais a não cometer durante a pandemia de Covid-19

 

Se já tem ou está a pensar ter um e-commerce e precisa de ajuda profissional para operacionalizar tudo isto, fale connosco!

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Marisa Coutinho

CEO

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