O CONTEÚDO É REI! VIVA O CONTEÚDO!
Para quem trabalha em marketing/comunicação a expressão “Storytelling” não é nova…
Para quem trabalha em marketing/comunicação a expressão “Storytelling” não é nova… De facto, o “Storytelling” não é mais do que a arte milenar de contar histórias!
Com a democratização dos media e do digital surgiram também novas oportunidades de potenciar o “storytelling” com recurso às atuais tecnologias digitais, contando uma história ou experiência em múltiplas plataformas, surgindo, assim, uma “nova” ferramenta de marketing – o “Transmedia Storytelling” que se pode traduzir por narrativa para além dos media. Neste vídeo, Joe Sabia mostra-nos a evolução das tecnologias utilizadas para contar histórias.
Na verdade, atualmente os consumidores são constantemente bombardeados com conteúdos, seja através dos meios de comunicação tradicionais (como a Rádio, a TV e a Imprensa) seja através das várias plataformas acessíveis através dos canais digitais, nos quais se incluem os dispositivos móveis – que hoje são mais extensões do nosso corpo do que propriamente uma ferramenta de trabalho! Por isso, o conteúdo gerado tem de ser, de facto, importante para nós porque 1º queremos ter acesso a conteúdos relevantes em tempo real, 2º o conteúdo tem de estar acessível em multi-plataformas e 3º a “guerra” pela atenção dos consumidores é cada vez mais “agressiva” e só aqueles que forem capazes de comunicar de forma criativa, promover ligações, entreter e compreender os seus públicos – utilizando as ferramentas e os meios de comunicação que fazem mais sentido para os seus objetivos – conseguirão gerar maior envolvimento com a marca. De facto, só as grandes histórias são autênticas, humanas, interessantes (para o indivíduo) e capazes de evocar emoções!
No que respeita ao “Transmedia Storytelling”, o envolvimento dos fãs é imprescindível para a construção (e o sucesso) da narrativa. A “Bíblia Sagrada” é o exemplo mais popular de uma narrativa que, num tempo em que não existiam plataformas digitais, teve a capacidade de se difundir de múltiplas formas!
O “Transmedia Storytelling” obedece a 3 critérios: a utilização de uma multiplicidade de meios, a criação de uma história/experiência única e coerente e a difusão integrada, ou seja, a não redundância entre os vários meios – cada meio deve ser complementar ao outro! No fundo, o objetivo principal é potenciar a divulgação de um filme/história/narrativa, garantindo o seu sucesso e prolongando a sua vida com “sequelas” que asseguram, naturalmente, mais faturação para a marca (por exemplo, em sistema de franchise). Neste âmbito, o modelo mais bem sucedido é, sem dúvida, o da indústria cinematográfica e dos jogos. Filmes como “The Avengers”, “The Iron Man”, “Star Wars”, “The Hunger Games”, “Prometheus”, “Matrix”, “The Blair Witch Project” (cuja campanha de marketing online marcou a primeira utilização do “storytelling” na web) assim como quase todos os livros de BD, são bons exemplos de como o conceito “Transmedia Storytelling” pode ser uma valiosa “arma” de marketing para as marcas!
Em suma, os melhores marketeers estão a aprender a contar histórias aos públicos para que eles “aprendam” a gostar dos produtos mesmo antes de os experienciarem!
A nossa criatividade (e não o orçamento de marketing) é o limite! E para comprovar isso, basta ver com atenção as seguintes campanhas:
- BMW – “The Hire”
- Audi – “The art of the heist”
- Coca-cola – “Happiness Factory”
- AIRBNB – “Wall and Chain”
Conheces alguma campanha de “Transmedia Storytelling”? Deixa-nos o teu comentário e partilha connosco as tuas histórias favoritas!