Native Ads: um impacto silencioso de pontaria certeira!

Native Ads: um impacto silencioso de pontaria certeira!

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Imagina que estás a criar o teu negócio. Da tua estratégia de divulgação, provavelmente, constarão ações de Marketing Offline, Marketing de Conteúdo, Social Media e até mesmo anúncios patrocinados em plataformas como Google Ads ou Meta Ads. Mas já ouviste falar de Native Ads?

Certamente, já foste impactado por vários native ads e eu posso prová-lo!

O que são os Native Ads?

Como o próprio nome indica, native ads remete para publicidade nativa, ou seja, para um tipo de publicidade presente num website ou rede social, mas que não se parece com um anúncio. Esta publicidade está relacionada com o conteúdo da página e não interfere na experiência do utilizador.

Ao contrário de outros tipos de publicidade, os native ads não aparecem fora do contexto, nem interferem com a navegação (como os pop-ups). Estes anúncios são projetados para se envolverem com o restante conteúdo, aparecendo, regra geral, como sugestões.

Principais características dos Native Ads

1. Integração com o conteúdo

Os native ads são, antes de mais nada, feitos de forma a misturarem-se perfeitamente com o conteúdo circundante, isto é, estes anúncios baseiam-se em conteúdo/conhecimento relevante para o utilizador e assemelham-se – no estilo, tom e formato – à forma e à função da plataforma em que aparecem.

Não se trata dos tradicionais banners, muitas vezes utilizados na publicidade paga, mas sim de se misturem com o conteúdo ao seu redor. Assim, esta “normalização” do anúncio no meio do conteúdo orgânico aumenta a probabilidade de ser visualizado e até de gerar reações.

2. Relevância contextual

De nada adianta inserir, mais ou menos subtilmente, anúncios nativos no meio de um conteúdo que não é do interesse dos utilizadores que o veem. Acima de tudo, direcionar os native ads para os interesses e comportamentos do utilizador ajuda a melhorar as taxas de envolvimento e a experiência do utilizador.

Por exemplo: num artigo sobre as diferenças entre ler um livro físico e ler em formato e-book, faz sentido introduzir uma referência a um determinado e-reader porque, à partida, quem está a ler o artigo é um leitor com curiosidade sobre o tema e com alguma vontade de experimentar um e-reader. Ora aí está um clique num anúncio sem que o utilizador se aperceba sequer disso!

3. Vários formatos de Native Ads

Os anúncios nativos podem assumir vários formatos em artigos, sites de notícias ou feed das redes sociais.

Nas redes sociais, os anúncios nativos aparecem no feed de notícias entre as atualizações dos amigos e das pessoas que o utilizador segue. Estes anúncios são identificados como “Patrocinado”.

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Nos blogs e sites de notícias, costumam aparecer no final do artigo que o utilizador acabou de ler. Quando mais relevante e mais bem enquadrado estiver o anúncio, maiores as chances de o utilizador clicar.

Por sua vez, o Google Ads coloca os native ads nos resultados patrocinados, acima dos resultados orgânicos, quando o utilizador procura uma determinada palavra-chave.

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4. Divulgação

Embora o objetivo dos natives ads passe por surgirem de forma bem discreta no meio do restante conteúdo, divulgando produtos e/ou serviços, algumas plataformas, por uma questão de transparência, obrigam à utilização de rótulos como “patrocinado”, “promovido”, “anúncio” ou “em colaboração com”.

Além disso, os native ads permitem, em alguns casos, contornar não só os ad-blocks (bloqueadores de anúncios), como algumas definições de privacidade. Contudo, não posso deixar de frisar isto: os native ads não são para os amantes da lei do menor esforço! Quando usada sem estratégia e até com uma certa arrogância, a publicidade nativa é facilmente identificada pelo consumidor, que se protege deste tipo de publicidade, a que ganha aversão.

5. Envolvimento e desempenho

Regra geral, e quando bem feitos, estes anúncios têm um desempenho superior aos anúncios tradicionais, nomeadamente no que diz respeito à taxa de cliques e conversões. Como são menos intrusivos e estão mais integrados na experiência do utilizador, a probabilidade de este tomar uma ação é maior.

Dado que toda a experiência é mais agradável e impositiva, o utilizador não se sente “obrigado” a comprar nada, tornando-se assim, mesmo que de forma inconsciente, muito mais receptivo.

6. Consciência de marca e confiança

Mais uma vez, e quando bem feitos, os native ads podem melhorar a reputação de uma marca, uma vez que estás a fornecer conteúdo valioso e relevante para o consumidor e, consequentemente, a mostrar que a tua marca domina um segmento e que é credível.

Ao aumentar o reconhecimento e credibilidade da tua marca, aumentas também a intenção de compra.

Como estruturar uma campanha de publicidade nativa?

Como em qualquer outra estratégia de Marketing Digital, uma campanha de publicidade nativa abrange obrigatoriamente estes passos:

  1. Definir metas e objetivos
  2. De seguida, definir o público-alvo
  3. Logo depois, identificar e desenvolver os assuntos relevantes para os utilizadores
  4. Criar uma oferta com base na jornada do consumidor
  5. Conhecer os canais de comunicação utilizados pelo público-alvo
  6. Avaliar a possibilidade de recorrer a plataformas como o Earnify, o MGID ou o Outbrain.

Por fim, convém reforçar que os anúncios nativos não são melhores do que as campanhas de paid media ditas tradicionais. São campanhas diferentes, com propósitos diferentes, e que podem ser complementares.

Portanto, sabes onde encontrar profissionais capazes de criar uma estratégia que junte o melhor dos dois mundos? Na BOOMER, pois claro! Se precisares de ajuda, fala connosco!

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Silvéria Miranda

Digital Account
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