Moodboards: o que são e para que servem?

Moodboards: o que são e para que servem?

O primeiro passo para começar um projeto criativo é procurar a inspiração certa. Estudar a concorrência, ver exemplos de outros profissionais e áreas de negócio, ver vários estilos gráficos para começar a definir um caminho. Deste modo, consegues prevenir alguns erros comuns no design gráfico. Este processo pode tornar-se caótico – e demorado! – sem alguma organização e é aqui que entram os moodboards.

O que são?

Moodboards são colagens físicas ou digitais compostas por imagens, materiais, cores, fontes ou outros elementos que consideramos pertinentes para o projeto que estamos a desenvolver.

Para que servem?

Os moodboards podem ter dois principais objetivos: ajudar o designer a definir uma direção para um projeto e validar essa direção junto do cliente.

 

Para o designer, são uma forma de unir as várias ideias e referências de forma visualmente estruturada para delinear uma direção clara para o projeto. São uma ferramenta muito útil ao longo de todo o projeto, já que clarificam qual foi o conceito geral, a estética que se pretende atingir.

 

Podem também ser um recurso valioso para apresentar ao cliente: representa menos tempo e custos que uma proposta criativa, mas ajuda a transmitir qual é a leitura que fizemos do briefing e que caminho sentimos que pode ser o correto, validando junto do cliente se as expectativas estão alinhadas.

O que incluir?

Num moodboard pode ser incluído tudo o que for importante para inspirar e transmitir um caminho, tudo o que representar uma ideia ou conceito.

  • Imagens: fotografias, posters, ilustrações, imagens de bancos de stock ou quaisquer outras imagens inspiradoras e que transmitam o conceito / mood pretendido para a marca.
  • Cores: Incorporar uma paleta de cores (seja através de amostras ou imagens) é fundamental para transmitir o efeito final pretendido.
  • Texturas: Junto com a cor, é importante representar texturas ou padrões se for algo que pretendemos incluir no projeto.
  • Fontes: Incluir as fontes é muito importante já que, muitas vezes, a escolha da fonte dita totalmente o mood do projeto. Colocar exemplos de fontes é ainda mais importante quando o moodboard servirá para validar a ideia com o cliente já que, na maioria das vezes, os clientes não conhecem conceitos como “minimalista”, “serifada”, “monospaced” ou “script”.
  • Palavras: Palavras relacionadas com a marca, que representem conceitos visuais ou abstratos, também podem ser úteis para reforçar a ideia a transmitir.
  • Explicações: Por fim, em determinados elementos, pode ser importante incluir alguma explicação adicional, seja para referência nossa ao longo do projeto ou para clarificar algum elemento ao cliente.

Como criar um moodboard?

Há diversas ferramentas específicas que permitem a criação de moodboards, como o Milanote ou o Sampleboard, mas há quem prefira criar diretamente no Pinterest, utilizar o Illustrator ou Photoshop ou até mesmo criar a versão física, com uma colagem. Cada criativo escolhe a forma que considera mais prática e fluída para o seu processo criativo.

Em resumo, um moodboard é uma ferramenta importantíssima e todos os criativos os usam, seja de forma mais organizada ou apenas como uma recolha instintiva de inspirações. É também uma ferramenta que utilizamos com frequência na BOOMER para acompanhar propostas comerciais, de forma a mostrar ao cliente o caminho que pretendemos tomar e validar, logo numa fase inicial, se estamos alinhados na solução a desenvolver. Assim, se pretendes saber mais sobre moodboards ou se pretendes trabalhar com uma quipa extremamente competente e eficiente, temos mesmo de falar sobre o teu projeto.

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Vera Oliveira

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