Elementos do Design

Elementos do Design

O design gráfico consiste na forma como se combinam vários elementos e ideias capazes de captar a atenção do público e, ao mesmo tempo, comunicar uma mensagem específica.

O design gráfico consiste na forma como se combinam vários elementos e ideias capazes de captar a atenção do público e, ao mesmo tempo, comunicar uma mensagem específica. Estes elementos podem ser vistos como peças de Lego que constroem todo um projeto, e mesmo os designs que parecem mais complexos podem ser desconstruídos em linhas, formas e fontes. Os princípios do design, como já vimos num artigo anterior, são um conjunto de regras e conceitos a seguir, mas vamos agora focar-nos nos elementos mais básicos e nas suas possíveis interpretações.

Linhas

A linha é um elemento composto por vários pontos seguidos, mas, dependendo da sua curvatura, peso, comprimento e contexto, a linha pode ajudar a organizar informação, dar movimento e até despertar sentimentos. Existem também linhas invisíveis, às quais chamamos grelha, que conferem estrutura e alinhamento a uma composição.

No entanto, as linhas visíveis podem comunicar uma variedade de mensagens e emoções. Dependendo do contexto, as linhas mais pesadas e grossas podem dar uma sensação de estabilidade, enquanto as linhas mais onduladas podem sugerir fragilidade ou até elegância!

Formas

A forma pode ser entendida como uma área ou figura contida por um limite ou por um contorno fechado e divide-se em dois tipos: formas geométricas e formas orgânicas (mais livres).

Dentro das formas geométricas podemos encontrar as bidimensionais e as tridimensionais, que são geralmente formas mais simplistas. Já as formas orgânicas são menos uniformes, desproporcionais e pouco definidas, o que inclui tanto as formas naturais, como folhas ou videiras, como também as mais abstratas.

Geralmente, atribuímos positivismo ou harmonia às formas mais redondas e as mais quadradas mostram mais equilíbrio ou força. Os triângulos, por exemplo, já são mais associados a ciência, religião ou mesmo poder.

Cores

A cor pode ser uma ferramenta útil para transmitir um certo estado de espírito ou provocar uma resposta emocional no público. A teoria das cores pode ser um guia prático que te ajuda a selecionar várias cores de uma forma harmoniosa ou intencionalmente discordante.

Existem as cores primárias, secundárias e terciárias e as harmonias de cor podem ser criadas quando selecionadas através das suas posições na roda das cores. Por exemplo, as cores complementares estão situadas em lados opostos da roda e são completamente contrastantes, podem exprimir vivacidade e energia, dependendo da forma como são usadas. Podem ser usadas cores do esquema que estejam lado a lado para criar uma sensação de harmonia, mas se forem usadas incorretamente acabam por se tornar aborrecidas. Posto isto, por vezes, é necessário usar elementos contrastantes para as revitalizar.

De acordo com alguns especialistas, as pessoas têm respostas emocionais diferentes às mesmas cores, dependendo do seu contexto cultural, por isso é importante perceber e estudar o seu público-alvo quando está a trabalhar para divulgar o seu produto ou marca.

Texturas

Uma textura de uma superfície pode ser suave, rugosa, brilhante ou até peluda, e os designers gráficos esforçam-se para criar a ilusão de que é possível quase tocar e sentir o que se está a visualizar.

Existem várias maneiras de explorar as texturas num trabalho de design: a inspiração pode surgir da natureza, com texturas mais orgânicas, ou pode surgir através de padrões bidimensionais usadas muitas vezes como fundos.

Tipografias

Quer seja uma fonte escolhida ou criada, é importante ter em conta se o tipo de letra é legível e apropriado ao projeto ou marca. A tipografia pode afetar toda a comunicação, por isso há que considerar que tipo de letra será o mais adequado: cursiva ou letra de imprensa, mais reta ou mais redonda, etc.

O peso conferido às letras também se torna importante, uma vez que define a hierarquia do texto e a sua relevância. Também é preciso ter em conta o equilíbrio do design e, se não te conseguires decidir apenas por uma fonte, podes usar mais, mas diríamos que, regra geral, nunca excedas as três fontes diferentes!

Se quiseres saber mais sobre este tema em específico também podes espreitar o nosso artigo “Como usar Tipografias de forma eficaz”.

Espaços

O espaçamento é vital. Permite que o design respire, aumenta o impacto visual e pode enfatizar imagens ou mensagens que queremos que o público retenha. Se não houver espaço, arriscamo-nos a que a mensagem não seja percebida porque está visualmente obstruída.

Os objetos podem parecer mais ou menos ligados de acordo com o espaçamento que existe entre eles: se for uma distância curta pode indicar que existe uma relação forte, se estiverem mais afastados estão menos relacionados. Se isolarmos um elemento estamos a dar-lhe importância, mas também poderá ser entendido como isolamento.

Imagens

Quer sejam usadas fotografias ou ilustrações, uma imagem trabalha o público em várias camadas simultaneamente. Quando se procura uma imagem deve-se procurar uma que conte a história certa e que maximize o interesse do público. Se escolheres uma com texturas e cores mais contrastantes estás a oferecer uma abundância visual que mantém o público interessado. Ou podes optar por uma imagem mais simples que se foque mais no principal.

Agora que já conheces os elementos básicos do design, consegues identificá-los? E criar um todo harmonioso? Pois, aí começam as dificuldades, mas também é aí que entra o trabalho da BOOMER. Espreita o nosso portefólio e vê como podemos ajudar-te a trabalhar a imagem da tua marca!

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