DESIGN & REJEIÇÃO: 3 DICAS
As relações baseadas na confiança e na comunicação são essenciais e, no design, são fundamentais.
Criar confiança desde o início de uma relação designer-cliente é muito importante, na medida em que permite partilhar e absorver informação durante o processo criativo.
Um bom designer tem de vender ideias, conceitos e variações de um tema ao longo do projeto, minimizando o risco de rejeição. No entanto, esta acontece e há outra que não se pode suceder: pânico.
1. Perceber o cliente e o motivo da rejeição
Saber se é necessário persuasão, se o cliente é cético desde o início ou se precisa de aprender mais, de modo a conseguir tomar uma decisão numa área que não é a sua. Neste cenário, o objetivo do designer é tentar perceber em qual destes pontos o cliente se encontra e, desta forma, poder auxiliar para permitir que o cliente tome decisões confiantes.
2. Lutar pelas ideias e conceitos
Se o cliente não se mostrar interessado no design apresentado e o designer optar por abandonar e criar um novo, isto sugere falta de confiança por parte do criativo na solução que foi apresentada, o que incentiva a perda de interesse do cliente.
Quando existe boa relação cliente-designer, a persuasão dá lugar ao ato de convencer, ou seja, mostrar evidências e razões, assim como explicar como é que a ideia e o conceito funcionam. Desta forma, o cliente tem de evidenciar o porquê de para ele não funcionar, o que permite troca de ideias e perceber se a solução realmente funciona ou não. Tem de haver uma explicação intelectual em detrimento de uma subjetiva.
3. Pick your battles
A função do designer consiste em ajudar o cliente na execução de algo e, como tal, é fundamental saber quando lutar pelo que se está a apresentar e saber quando se deve simplesmente dar ao cliente o que ele pretende, trabalhando sempre para criar bom design. Saber quando colocar o ego na prateleira é muito importante.