5 RAZÕES PARA AS CRIANÇAS APRENDEREM A PROGRAMAR

5 RAZÕES PARA AS CRIANÇAS APRENDEREM A PROGRAMAR

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes nas nossas vidas, seja através dos dispositivos que usamos no nosso dia-a-dia para uso profissional ou simplesmente para entretenimento. Paralelamente, a informática e, consequentemente, a programação, são cada vez mais ferramentas com um papel cada vez mais elementar no nosso desenvolvimento.

Ilustração de Computador com elementos associados ao Design e a mitos: Boomer

Cientes desta realidade, as comunidades científicas e educativas estão a começar a introduzir a programação nas escolas cada vez mais cedo, no sentido de dotar as crianças de conhecimentos que lhes permitam desenvolver as suas capacidades tendo por objectivo uma maior aprendizagem das diferentes linguagens de programação.

 

Neste artigo vamos abordar 5 grandes vantagens:

1 – DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO

Ao programar, o aluno é confrontado com vários desafios mentais que o obrigam a pensar de forma abstrata, sequencial e organizada. É como jogar xadrez ou aprender um instrumento musical, cria novos padrões de conexões neuronais. Programar também estimula partes do cérebro relacionadas com a lógica e o pensamento matemático. Desta forma, a programação nas escolas é uma ótima maneira de, não só para os alunos se tornarem bons programadores, mas também para desenvolverem as suas capacidades noutras matérias das ciências exatas.

2 – APRENDER INGLÊS

Devido ao facto de muitas das novas tecnologias terem surgido nos Estados Unidos (incluindo boa parte das linguagens de programação), aprender a programar estimula indiretamente a assimilação da lingua inglesa por parte dos alunos.

Isto acontece porque para lidar com os desafios de programação que aparecem muitas vezes é necessário recorrer a manuais on-line ou outros tutoriais e assistir a cursos mais específicos, sendo que, grande parte desses recursos está em inglês.

3 – CAPACIDADE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Aprender a programar é também aprender a resolver desafios que exigem concentração e persistência constantes por parte do aluno. Desta forma, a programação desenvolve a capacidade de resolução de problemas – uma mais-valia que é essencial nas mais diferentes áreas na nossa vida.

4 – TRABALHO EM EQUIPA

Existe um estigma que sugere que um programador é alguém que trabalha muito sozinho. No entanto, a realidade é bem diferente. São cada vez mais comuns as equipas de desenvolvimento com programadores a trabalhar em conjunto. São disso exemplo os escritórios open space de muitas das grandes empresas da área, como a Google, a Microsoft e o Facebook.

Assim, aprender a programação nas escolas é uma ótima forma de estimular os alunos a trabalharem em equipa, desenvolvendo as suas capacidades sociais e emocionais.

5 – ALUNOS MAIS FOCADOS E COMPROMETIDOS

A programação é uma ótima forma de as escolas estimularem o desenvolvimento de alunos mais focados e concentrados, o que melhora as suas capacidades nas outras áreas como a matemática e nas ciências.

Os alunos passam a ver o próprio conhecimento de outra forma e encaram as outras disciplinas também com maior curiosidade, criatividade e com um maior sentido crítico, favorecendo um ambiente propício para a aprendizagem.

Tendo plena noção desta realidade, a Direção-Geral de Educação (DGE) irá implementar, de forma obrigatória, aulas de programação e de código programação no ensino básico, já a partir do ano letivo 2018/2019.

Será através da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que a DGE vai criar o acesso a estes novos conteúdos programáticos. É nesta disciplina, que passará a ser de cariz obrigatório e terá o seu programa ajustado a estas alterações. Os alunos vão aprender as noções de código, algoritmia e ainda terão aulas de programação.

Esta mudança no programa será inserida no âmbito do Programa de Autonomia e Flexibilidade Curricular.

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