Dark Mode e UX: O que revela a aposta do Windows 11

Recentemente, a Microsoft anunciou um passo importante para reforçar o modo escuro do Windows 11, assegurando consistência em toda a interface. Mas o dark mode vai além do sistema operativo: o que é que isso significa para designers, desenvolvedores e marcas que trabalham para construir uma experiência digital?
Windows 11 reforça o dark mode
Nos últimos anos, os utilizadores do sistema operativo criticavam a experiência incompleta do dark mode. Partes da interface permaneciam claras, prejudicando a usabilidade. Com a nova atualização para 25H2, esperada ainda para 2025, a Microsoft promete uma experiência de dark mode mais completa:
- Janelas totalmente adaptadas ao modo escuro;
- Tela de autenticação redesenhada com suporte a dark mode;
- Consistência com o design Fluente 2, já aplicado pela marca em serviços como Outlook e Xbox.

O que o Windows nos ensina sobre UX e Branding
Este passo dado pela microsoft vai alem de uma simples atualização visual. Ele reflete importância estratégica do dark modo em três pilares essenciais:
- Consistência: uma experiência de utilizador pela metade é frustrante, seja em aplicações pequenas ou em sistemas perativos. Manter a consistência visual é fundamental para a credibilidade e usabilidade. .
- Dark mode como identidade da marca: marcas como o Spotify, Discord e Netflix utilizam o dark mode como parte do seu ADN visual. Com esta mudança, o Windows inclui també o dark mode como elemento da sua identidade, e não apenas uma configuração escondida nas definições.
- Acessibilidade: Apesar do dark mode ser uma opção mais confortável para muitos utilizadores, pode ser um desafio para pessoas com astigmatismo ou outras condições visuais. As marcas, como a Microsoft, mentém a alternância entre os modos como uma opção de fácil acesso, reforçando o seu compromisso com a inclusividade.


Vantagens do dark mode
- Conforto visual em ambientes com pouca luz;
- Economia de energia em ecrãs OLED;
- Redução das distrações e maior imersão;
- Sensação de modernidade.
Desafios na implementação
- Contraste mal aplicado entre texto e fundo pode dificultar a leitura;
- A utilização de branco puro sobre o fundo preto pode tornar-se mais cansativo;
- Adaptação de logos, ícones e elementos gráficos para que funcionem corretamente em ambos os modos.
A aposta do Windows 11 no dark mode consolida-o como um elemento essencial no design de interfaces. Mais do que estética, é uma resposta às necessidades dos utilizadores para experiências visuais mais confortáveis e consistentes. Para designers e desenvolvedores, fica um lembrete: o dark mode veio para ficar, e exige atenção tanto à estética quanto à funcionalidade.
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Mariana Ferreira
INTERN

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